sábado, abril 12, 2008

As fraquezas policiais

O efeito estaleiro provocado pela generalização das obras em curso por toda a nossa cidade, julgava eu, poderia ter provocado uma agitação e sentido de diligência nas "forças" policiais.

Jé me referi ao tema das obras, e já todos constatamos que as coisas até poderiam e deveriam ser feitas de forma diferente...

Quando o planeamento não existe - veja-se o que agora acontece com a instalação do gás natural na Avenida Mouzinho de Albuquerque a provocar intervenções destrutivas nos novos pavimentos aplicados - e que tem sido por demais evidente com a abertura e fecho de valas destinadas a albergar as condutas de gás natural ao longo de toda a estrada nacional 13, seria de esperar que as forças policiais se dedicassem ao seu trabalho, pelo menos aquela que julgo ser uma das competências da Polícia Municipal... Por mais caótico que o trânsito se torne, não se vislumbra, nem mesmo às horas mais críticas, os rapazes da farda cinzenta a PROACTIVAMENTE - ajudarem...

Quanto à PSP - apesar de não ser uma das suas competências "core", ao que me dizem - até já nem esperava outra coisa... Só aquele senhor agente diligente, a pilotar um reboque, e a rebocar, rebocar, rebocar... Aqui, pelos vistos, a matéria já é segurança e por isso a PSP intervém...

Estou habituado, na minha actividade profissional, e na generalidade em tudo o que faço, a ser proactivo, diligente, atento, esforçado. Pelo menos, assim procuro agir de forma sistemática.

Logicamente estamos a sentir o quão distantes estão estes comportamentos do das forças, ou melhor, fraquezas políciais aqui do burgo. Quando deles precisamos - para repor, manter ou assegurar a ordem e a segurança, ou não estão ou respondem-nos apressadamente em tom zangado - qual aborrecimento - "Vou já mandar passar aí a patrulha!", o que frequentemente já não conseguimos ver - será por serem muito rápidos? Julgo que não... Os efeitos, bem... esses nunca os sentimos.

Reparem que escrevo sem ter sido multado ou sequer repreendido - o que fazem amiúde - como de meninos do pré-escolar estivessem a tratar os nossos senhores agentes das fraquezas policiais.

A questão é de respeito. E este não se exige. Advém do comportamento. Não só de quem o deve ter, mas essencialmente de quem a ele se deve dar! Através de um comportamento exemplar, de diligência, de proactividade. Não de intimidação ou de perseguição. Esse é um tempo que já passou.

A propósito, poderiamos saber com clareza quanto nos custa a Polícia Municipal e qual foi a sua acção em concreto!

Eventualmente, até me surpreendia.

Eventualmente, até ando distraído.

Infelizmente, acho que não. Cumprimentos a todos. Também aos senhores agentes.

quarta-feira, abril 09, 2008

Um verdadeiro estaleiro

Olá a todos,

Não costumo ser do contra, mas estas coisas têm limites...
A nossa cidade, qual revolução / caos, está pelas costuras de obras e intervenções.
A Avenida Mouzinho, a Praça do Almada, ... Enfim, adicionamos a chegada do gás natural e aí está instalada a confusão generalizada.

Se por um lado, percebo e congratulo-me, por outro... Estou completamente farto de tanta falta de civismo, respeito e sobretudo competência...

Não, não é mais um grito dos habituais sofredores com obras que nunca percebem... que no fim tudo vai estar muito melhor... que é necessário sacrifício pela melhoria das condições... blá blá blá...

Estou, logicamente, disposto a aceitar o transtorno habitual provocado por obras infra-estruturais, sem dúvida necessárias e bem-vindas. Aquilo com que não consigo pactuar é com o seu prolongamento ad eternum e sem qualquer tipo de planeamento na intervenção.

Façamos o exercício de atravessar a cidade pela totalidade da extensão da antiga E.N.13 - uma verdadeira aventura. O carro em que me desloco é meu. Está pago. Gosto dele. Convém que dure mais alguns anos. Não é para partir. No final, vou apresentar as contas...

Voltarei ao tema...

Cumprimentos.

segunda-feira, julho 16, 2007

Por Opinião Contrária - Via B




Consensualmente a Comissão Politica do CDS-PP-Póvoa tem, de entre as linhas de acção estratégica, uma que traçou e que vai procurar manter, enquanto o seu “status” politico lhe permitir – fazer uma oposição construtiva, isto é, intervindo em oposição, mas discordando seja na generalidade, seja na especialidade de matérias que possam trazer algum interesse politico local.
Não outorgamos qualquer contrato de trégua politica com o executivo camarário, mas também não alinhámos pela arte de maldizer.
Em resultado dessa atitude, estamos pois, na posição confortável para, em conformidade com aquilo que vimos de dizer que a propagandeada via B, inaugurada no dia de S. Pedro, não nos agrada de especial modo.
Se tal via pretendia optimizar as saídas da cidade para Sul, o executivo não equacionou o problema devidamente. Nós faríamos melhor enquanto partido político.
A chamada via B, deveria, e nós não fomos ouvidos sequer, nem nos foi dado a conhecer o projecto, ser uma via pensada para o futuro, ou seja, deveria ter sido uma via de ligação do tipo - circular com zonas de aceso fácil e rápido e não serpenteando, aqui e ali só com rotundas a alterar o sinuoso traçado.
Se tal via pretendia ser aquilo que é, e portanto visando apenas, não optimizar uma via de escoamento rápido e de acesso a Sul, então o executivo camarário terá de ser penalizado por isso, uma vez que a referida via, que só num pequeno troço tem 2 faixas em cada sentido, deveria ter zonas pedonais, porque assim sendo, não é uma verdadeira via B, mas sim mais uma rua.
Nós somos de visão mais prática. Teríamos feito duas vias de trânsito com quatro faixas, menos serpenteada, com abordagem aos acessos através de rotundas, mas uma verdadeira via alternativa às actuais, mas de escoamento do tráfego para as saídas, numa palavra, uma via com uma visão mais futurista.
Uma obra deste nível teria que ser pensada nesses termos. Hoje, os governantes nacionais e locais devem pensar numa visão mais alargada e prática em determinadas situações-tipo.
Sem prejuízo do facto estar consumado de estar melhor do que o que é era, ousamos dizer, com segurança de que poderia ser muito melhor.

Jorge Meira

terça-feira, janeiro 02, 2007

Atitude e Acção

O CDS-PP-Póvoa de Varzim implementou um inqúerito junto dos comerciantes e residentes da Av. Mouzinho e vendedores do Mercado Municipal.
Visou com tal objectivo, auscultar a opinião daqueles que, mais vão sentir na sua vida quotidiana e profissional os incómodos da projectada obra de requalificação da Avenida Mouzinho.
Admirei-me do facto de termos sido pioneiros nesta acção. Os partidos de esquerda, "sempre tão preocupados" com a defesa dos interesses da comunidade, até porque se julgam mais progressistas, não o fizeram! Pergunta-se porquê? Afinal o conceito de progessismo que para si reivindicam, por oposição a conservadorismo com que rotulam quem não pertence à sua área, vemos na realidade que pode estar na esquerda, no centro e na direita,ou seja ,está onde estão, numa palavra, quem tem atitude.
São actos como estes de atitude cívica que são progressistas. O CDS-PP-Povoa e é bom que as pessoas comecem a entender o nosso slogan "DE NOVO DO SEU LADO" teve atitude. E os outros partidos?
Sem comentários.

Jorge Meira - CDS-PP - Póvoa de Varzim - Comissão Política